Nosso dia começou com o despertador tocando. E se o despertador toca é porque temos compromisso cedinho.
Pensando bem, nem era tão cedo assim, mas não queríamos perder nada do que se passava no restaurante da Dona Esthela. Às oito e meia da manhã, voltamos lá para conferir os pães que a fizeram famosa e que agora só são fabricados às sextas-feiras.
Leia o relato da nossa primeira visita à Cocina de Doña Esthela, clicando aqui.
Mil pães são assados todas às sextas no forno à lenha que começa a ser aquecido às três da manhã, horário que Esthela desperta para iniciar seus afazeres.
Ela não faz tudo sozinha, é claro, mas nada passa longe dos seus olhos, nem de suas mãos. Ela traz os pães, ajuda a colocá-los no forno, desenforma e, por fim, leva a cesta de pães na cabeça até a cozinha do restaurante onde são distribuídos aos clientes.
Às nove a casa já estava lotada, com fila de espera. Tudo para provar o melhor café da manhã do mundo, os ovos mexidos acompanhados dos pães recheados com doce de abacaxi e abóbora que ganham sabor especial ao serem dourados no forno a lenha.
Vida longa ao restaurante e a Dona Esthela. Vida longa ao seu jeito de acolher as pessoas que batem na porta da sua casa. Vida longa a comida tradicional mexicana!
Foi assim, com a barriga cheia de pães deliciosos e com um abraço apertado de Esthela que deixamos, com uma leve tristeza, o Vale de Guadalupe.
[Nossa sexta-feira teve mais aventura gastronômica! Não deixe de ler a segunda parte desse post…]
Dani e Vini, faz poucos dias que estou acompanhando a viagem de vocês, mas quis começar do começo e seguir a trajetória, portanto, ainda estou aqui neste ponto da viagem, mas cheia de empolgação e ansiosa por cada detalhe narrado! Parabéns pela coragem e relatos, que estão me ajudando muito no meu planejamento. Dúvidas: não sei se já falaram, mas onde vocês fizeram a parte da cama e do teto solar?