Acordamos bem cedinho para estar as sete da manhã no Mercado do Bosque, um mercado público que foi revitalizado e que fica aberto vinte e quatro horas servido as mais tradicionais comidas de Rio Branco.
Encontramos por lá nosso amigo Tiago para tomarmos um delicioso café e comer baixaria! Baixaria é o prato mais emblemático do Acre, leva cuscuz, carne moída, ovo, tomate e cebolinha. É uma delícia e vem super bem servido!
Pra gente tem mais cara de almoço do que uma refeição para o café da manhã. O estômago levou aquele susto logo cedo! rs Brincadeira à parte, a combinação é simples, mas muito boa!
Já não podemos dizer o mesmo do cafezinho! Era puro açúcar!! Gente, havia mais açúcar do que costumávamos encontrar no café em Minas Gerais. Precisamos rever urgentemente isso! Patrycia, que conhecemos no dia anterior, nos contou que uma das preocupações da saúde pública no Acre é com a quantidade de açúcar que é consumida no Estado, levando a índices de obesidade nunca vistos.
Adoçar os líquidos é uma questão de hábito que pode ser revisto aos poucos. Não há necessidade de largar o açúcar de uma só vez. O caminho é ir reduzindo aos poucos até não sentir mais a necessidade de usar o açúcar. Ainda mais na região norte em que as frutas são excepcionalmente doces, naturalmente adoçadas!
Naturalmente doce também é Marilene Costa, a proprietária do Alecrim Gastronomia Brasileira, que fez do restaurante a extensão da sua casa. Aconchegante, o lugar serve todos os dia um prato diferenciado, ligado à cultura regional.
Quando o visitamos, o Alecrim estava participando do Festival Gastronômico “Do Seringal à Capital”, promovido pelo Sebrae, entre os dias 1 e 10 de dezembro. Para participar da temática do Festival, Marilene escolheu um prato tradicional do estado do Acre e que lembrava seu tempo de infância: surubim empanado com pirão de peixe e banana comprida frita.
Além de acreano é um prato bem brasileiro, não é mesmo? Variando o peixe e o jeito e empaná-lo podemos transportar facilmente para outras regiões do Brasil. É o gosto da infância de muita gente e conosco não foi diferente! Adoramos! (Assista tudo no nosso canal do YouTube clicando aqui!).
Mari ainda nos ofereceu a sobremesa recém chegada ao menu do Alegrim. Uma torta de banana que ela fazia em casa para seus filhos e que agora está fazendo sucesso no seu restaurante. Comida de mãe, sabe? Uma delícia!
Saímos do Restaurante de Mari querendo ficar mais, mas tínhamos algumas coisas para resolver.
Era hora de dar atenção ao nosso carrinho/ casa. Era preciso fazer algumas manutenções, então fomos até uma oficina para trocar o óleo do motor e fazer o rodízio dos pneus. A ideia é que eles desgastem de modo uniforme garantindo maior durabilidade.
Depois de um tempinho na oficina fomos ao supermercado comprar ingredientes fresquinhos para fazermos…esfihas! Que ousados, não é mesmo? Fazer esfihas na terra dos imigrantes libaneses.
Bem, como muitos já sabem, Vinicius é descendente de armênios e a esfiha é uma de suas especialidades. A receita, inclusive, está aqui no blog! (Clique aqui para conferir)
As esfihas eram motivo para confraternizar com os velhos e novos amigos. Bruno e Diva, Tiago e Jackie iriam provar a melhor esfihas de suas vidas! kkk Ao menos foram feitas com muito carinho. Esperamos que tenham gostado tanto quando nós gostamos da companhia naquela noite.