Dia 98 – 8 de dezembro – Sexta-Feira: Voltado à capital para provar Pato no Tucupi!

Cinco da manhã encontrei Vinicius na cozinha do alojamento fazendo café. Às 8:30 horas pegarímos o barco de volta à cidade. Nesse meio tempo recebemos a visita de Nonato que nos trouxe uma jarra cheia de uma vitamina feita por ele. Jerimum batido com leite da castanha. Pensa numa coisa boa! Cremosa, consistente, docinha, nutritiva. Hum!

Chegada a hora de pegarmos o barcos pegamos a trilha já mais seca e embarcamos por mais duas horas. No caminho, o boto cor de rosa timidamente deu o ar da graça. Poder ver o animal sivelstre em seu habitat é um verdadeiro privilégio!

 Nossa passagem pelo Caeté

Chegando na sede do ICMBio provamos o Mugunzá, um doce feito a base de milho bem típico do Nordeste. Em São Paulo e outros locais é conhecido como canjica. O doce matou a fome e deixamos para almoçar em Rio Branco.

Às duas da tarde já estávamos de volta a casa de Bruno, nosso querido anfitrião no Acre. Aproveitamos o intervalo que teríamos para lavar as roupas, arrumar nossa casinha e deixar pronto alguns lanches para pegar a estrada no dia seguinte.

Às 18:30h fomos ao centro da cidade conhecer Socorro Jorge, a dona do restaurante mais tradicional de Rio Branco, o Point do Pato. Socorro nos apresentou a especialidade da casa, arroz de pato no tucupi (tem vídeo no YouTube! Clique aqui!).

2017-12-08-20-02-11
                                       “Risoto de Pato no Tucupi”

O pato no tucupi é um prato muito presente em toda região norte do Brasil e só havíamos provado uma releitura lá no Santa Chicória, com o criativo Chef Paulo Anijar (clique aqui para ler sobre nossa passagem por Belém do Pará).

Socorro já faz uma versão com arroz, que ela chama de risoto, mas que difere bastante do risoto original, italiano. O risoto feito no Acre não leva arroz arbóreo e é servido com um pouco de caldo, o caldo feito de tucupi. Junto com o arroz, Socorro coloca o pato já desfiado – também cozido no tucupi – e, ainda, folha de jambú, que acaba predominando sobre os outros ingredientes.

Quem acabou pedindo um “risoto” de pato também foi Tiago Juruá, que veio nos encontar no Point com a doce Jackie Pinheiro. Casal querido demais que irá viajar conosco em nossa memória.

E assim nos despedimos dos amigos, de Rio Branco, do Acre e do Brasil.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *