Dia 84 – 24 de novembro – Sexta-Feira: Por dentro da Amazônia

A noite foi mais tranquila que a anterior. Nada como se ambientar e se acostumar aos barulhos diferentes.

O barco se movia a 15 km/h e a previsão de chegada em Manaus pelas 9horas não seria cumprida.

Deixamos nosso carrinho pronto para pegarmos estrada e fomos o ao último andar do barco, onde fica o Bar e a música sertaneja rolava solta em volume capaz de danificar tímpanos menos preparados. Dali, o vento batia em nossos rostos enquanto observávamos o sossego da vida dos ribeirinhos do Rio Amazonas.

Chegamos em Manaus já passavam do meio dia. O atraso rendeu um almoço grátis no barco por conta do comandante. O anúncio do almoço free aconteceu justamente quando passávamos pela porta o refeitório! Fomos os primeiros a pegar o PF. Logo a fila gigantesca se formou.

Almoçamos muito bem e ainda levamos comida pra “casa” tamanho era o PF.

Nossa preocupação a partir desse ponto era saber a que horas conseguiríamos sair do barco com o carro. Considerando a demora no momento de embarcar, já prevíamos que não seria muito fácil desembarcar também.

De fato o pessoal do barco aguardou todos os passageiros saírem da embarcação pra só depois autorizar nossa saída. Devemos ter aguardado uns 45 minutos ou uma hora até finalmente estarmos rodando pelo centro de Manaus.

Na saída do Porto, uma surpresa desagradável. Tivemos que pagar uma taxa de desembarque de veículos no valor de R$89,00! Achávamos que o valor já estava incluso quando negociamos a travessia…enfim, ou pagava ou o carro não era liberado.

Passado o inconveniente, pegamos estrada rumo à Novo Airão, a 200 km de Manaus. O que tem em Novo Airão? Pablo Pacheco e Aninha, amigos da facu de biologia de Vinicius.

Chegamos no final da tarde e Pablo nos aguardava com cerveja gelada, muito bem-vinda depois de todo calor que havíamos passado em Manaus.

Estávamos em casa. Logo Ana chegou do trabalho e juntos confraternizamos um reencontro que jamais poderíamos prever. Visitar, de carro, amigos que moram tão longe realmente é coisa só de quem faz uma volta ao mundo.

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