Dia 238 – 27 de abril – Sexta-Feira: Nossa passagem relâmpago por Belize

A ideia era sair bem cedinho de Puerto Barrios rumo à fronteira com Belize, mas cedemos a mais um convite de Byron. Pediu que tomássemos o café da manhã com ele e assim o fizemos.

Bebida quente de aveia e panqueca com mamão e mel
Tortilha, queijo, ovos mexidos com molho de tomate e natilha

Trocamos a última conversa com o guatemalteco que aprecia comida tanto quanto a gente. E música! Aproveitamos a sua vasta coleção de música pra gravar um pendrive com musicas latinas! Já cansamos de ouvir a seleção musical que fizemos antes de sair de casa.

A estrada até a fronteira foi sofrida. Trezentos quilômetros de buracos e asfalto mal feito ou destruído. Chegamos na divisa com Belize já passava das duas da tarde. Ainda do lado da Guatemala o processo foi rápido, quase instantâneo quando nos chamaram no guichê. O problema foi aguardar nossa vez na fila…

Ah, antes de chegar no posto de imigração há uma ponte e para atravessá-la é preciso pagar 20 Quetzales ou U$ 3 dólares americanos. Uma espécie de imposto municipal.

Cem metros depois já está o posto de imigração de Belize, mais organizado que o da Guatemala. O que separa uma fronteira da outra é o fumigador, que custou U$5.

Fumigação que separa o lado da Guatemala do lado de Belize
Welcome to Belize!

Já do lado de Belize, foi preciso preencher um papel entregue no posto de imigração com dados pessoais e informações sobre a estadia no país. Não pediram carteira internacional de vacinação. Carimbo no passaporte e permissão para ficarmos 30 dias.

Para fazer a importação do carro a moça da aduana pediu os documentos do veículo e do condutor e preencheu a autorização para circularmos com a nossa hilux. Depois tivemos que pagar a taxa de liberação do carro no valor de U$15 e aí você está liberado para fazer a revista no carro. Não é permitida a entra com produtos de origem animal ou vegetal em Belize. Por isso tratamos de comer os abacates que tínhamos na geladeira antes de entrar no país. A revista no final não passou de uma breve olhada pela janela do carro enquanto o agente nos perguntava sobre …Dilma Roussef. Apesar de desatualizado, o agente foi super simpático, contrariando tudo que tínhamos lido sobre a fronteira de Belize até agora.

Depois de liberados na revista tivemos que fazer seguro do veículo. Pagamos U$6 de seguro por 1 dia apenas já que era essa a previsão da nossa estadia no país. Não foi necessário entregar nenhuma cópia de qualquer documento nessa travessia.

As três e meia da tarde estávamos oficialmente em Belize, o único país da América Latina que fala inglês.

Não chegamos até as belas praias de Belize, tampouco chegamos na capital. Paramos próximo ao povoado de La Democracia, quando já eram cinco da tarde e começava a se formar uma forte chuva. Dormimos no estacionamento de um restaurante na beira da George Price Highway.

A tempestade se formando em Belize

O lugar tinha muitas árvores, ficava uns cem metros da rodovia, era seguro e tranquilo. Excelente pra gente passar uma noite.
Além disso era free! Claro que jantamos no restaurante pra poder ficar lá. Dividimos um prato de camarões com arroz gratinado e salada ao preço de U$9.

A internet rápida nos permitiu assistir um filme para relaxarmos depois de um dia longo na estrada.

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