Dia 70 – 10 de novembro – Sexta-Feira: Produção de rapadura artesanal em Fortaleza

Depois de um café da manhã caprichado em Canoa Quebrada, nos despedimos de Si e Marcos e pegamos estrada sentido Fortaleza. Foram mais de cinco horas de estradas boas e ruins, mas sempre com muitos radares.

Era quase meio dia quando, já na região metropolitana de Fortaleza, chegamos ao Engenho Doce Sabor. O dono do lugar, Cleiton, nos mostrou como eles fazem -de forma artesanal, mas em larga escala – a batida, uma variação da rapadura. (Assista também ao nosso vídeo no YouTube, clicando aqui!)

Enquanto a rapadura é feita somente com o caldo da cana, a batida leva especiarias, como erva doce, que dá um toque diferenciado ao produto, deixando-o menos doce. Em breve você poderá acompanhar o vídeo que gravamos no engenho para o nosso canal do YouTube.

como é feita a rapadura

Um pouco mais adiante paramos em um ponto turístico famoso de Fortaleza, muito frequentado pelo pessoal que passeia pelas praias aos finais de semana e volta faminto à cidade. Centro das Tapioqueiras. Lá se concentram várias barraquinhas que vendem uma variedade impressionante de tapiocas doces e salgadas.

No horário que fomos (por volta das 13h) muitas barracas ainda não estavam abertas, mas ainda assim pudemos almoçar uma tapioca de carne de sol com queijo coalho e banana. A tapioca estava boa, mas não compensava o custo/benefício. Coisas de um lugar turístico, não é mesmo? É possível encontrar tapiocas melhores e mais baratas.

Logo que acabávamos de comer nossa tapioca, chegou Marcondes. Outro amigo de Vinicius que já passou lá pela nossa terrinha, Blumenau. Marcondes nos fez o convite para conhecermos Fortaleza e apesar da nossa resistência em entrarmos em cidades muito grandes, resolvemos que seria legal dar um abraço no amigo e conhecer o resto da família.

Ele e sua esposa Maiara, junto com sua filhinha fofa de um ano e dois meses, a Sofia, no levaram para conhecer a orla de Fortaleza e o Mercado do Peixe. Lá eles tem aquele esquema de poder comprar o peixe fresco na banca e pedir para prepararem ali na hora, na barraca ao lado.

Já tínhamos visto algo semelhante, em menor proporção, no mercado de Itajaí, lá em Santa Catarina (alguém sabe se ainda fazem isso por lá?). Mas a vibe do Mercado do Peixe no Ceará é outra, é o que diferencia o lugar. Música para todos os lados, conversa alta, um zilhão de vendedores ambulantes, muita energia, risadas, alegria e vida! A impressão que tivemos é que não tem tempo ruim no Ceará.

Todo mundo feliz e contente celebrando a sexta à noite, inclusive a gente! Até que …. nosso celular deixou de funcionar. :/ Nosso celular novinho, depois de tanta espera! Momento momentâneo de frustração (rs).

Assunto para ser resolvido no dia seguinte!

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