Compromisso especial do dia: conhecer a fábrica da Heineken, em Alexânia, a 100 km de Brasília. Tomamos café com Márcia e Augusto e saímos todos sentido Brasília. Eles tinham compromisso em Alexânia e combinamos de almoçar num Alambique próximo à Cervejaria. Depois faríamos a visita juntos e no meio da tarde o plano era seguir para Pirenópolis, uma pequena cidade na região que tem grande diversidade gastronômica.
Mas não foi assim que as coisas aconteceram.
Lá pelas 11 horas da manhã já estávamos no Alambique Cambéba.
O lugar bonito e agradável, com paredes repletas de quadros de premiação internacional nos fez querer conhecer mais da cachaça produzida por ali. Thiago Galeno, filho do proprietário e braço direito do pai no Alambique, nos mostrou todo o processo de fabricação. Logo depois apareceu Sr. Galeno, cearense, ex-militar, empresário e apaixonado por motos. Ele nos contou a história da Cachaça Cambéba, produzida desde 1808 e nos levou para degustar os seis rótulos de cachaça que produzem: 1, 3, 5, 7 e 10 anos de envelhecimento em barris de carvalho. Além da cachaça branca.
Vinicius fez as provas (e adorou! Veja como foi a degustação no nosso Canal do YouTube! Clique AQUI e assista agora!). Eu teria que dirigir depois (até Pirenópolis).
Almoçamos na companhia de Marcelo, da Heineken, com quem combinamos de nos encontrar mais tarde, na empresa, para fazer a visitação. A visita estava marcada para às 14 horas, justamente quando Augusto e Márcia nos encontraram no Alambique. Mas ainda estávamos no meio da degustação e Sr. Galeno ainda tinha muita história pra contar…. Augusto e Márcia acabaram voltado para Goiânia, em razão de outros compromissos. Nós só conseguimos entrar na fábrica da Heineken por volta das 17 horas.
Quem nos acompanhou por lá foi Hallisson, coordenador de processos, que cuida de todo o processo de fabricação das cervejas. Naquela planta, a empresa fabrica Kaiser, Devassa, Bavária, entre outras, fora refrigerantes e água, com ou sem gás.
A empresa é muito grande e poder acompanhar um pouquinho da fabricação e envase da cerveja em grande escala foi uma experiência sensacional!
Já passava das seis quando saímos da fábrica e ir para Pirenópolis tão tarde não nos pareceu uma boa ideia. Até tínhamos feito contato com um Fazenda naquela cidade, famosa pelo seu brunch, mas só nos responderam muito tarde e não quisemos arriscar percorrer mais 100 km naquele dia que já tinha sido tão corrido. Além disso tínhamos recebido um convite pra lá de especial. Galeno nos convidou para passarmos a noite na sua casa. E assim o fizemos.
Ele e a esposa, Rosaly, nos receberam mais uma vez. Jantamos muuuuito bem no restaurante do Alambique (eu pedi escalopes de filet mignon com fettuccine ao molho de gorgonzola e nozes; Vinicius provou risoto de pato). O chef do restaurante é formado no Cordon Bleu, em Paris e manda muito bem na cozinha!
Depois de muita conversa e algumas caipirinhas feitas com cachaça Cambéba – claro -, tivemos certeza de que as coisas realmente não acontecem por acaso. Atrasos e desencontros nos levaram a conhecer, mais uma vez, pessoas generosas que renovam nossa certeza de que o mundo tem muita coisa boa para nos oferecer.