A noite aos pés do vulcão Chimborazo não foi das melhores pra mim. O frio e a dor no estômago não me deixaram dormir tranquilamente. Durante a madrugada a temperatura chegou a -7ºC, com sensação térmica de -15ºC.
Mesmo assim, ao sair do carro e ver os primeiros raios de sol bater no vulcão fez valer a pena qualquer noite mal dormida. Preparamos o café da manhã enquanto o parque ainda estava fechado.
É possível chegar mais perto do cume do vulcão. Inclusive em uma caminhada que leva doze horas, guias te levam até lá em cima. Nos demos por satisfeitos com o que vimos e resolvemos descer das alturas, cujos efeitos continuavam nos afetar.
O caminho em direção à capital equatoriana foi todo cercado de vulcões. O que o país tem de pequeno tem de bonito. É perfeito pra quem tem vinte dias de férias e quer um pouco de praia, um pouco de serra e um pouco de cidade para visitar.
Ainda não estávamos cem por cento melhor, mas não poderíamos deixar de ir até outro vulcão, o Cotopaxi, o mais alto em atividade. Mas calma, apesar de constatarem atividade, faz mais de cem anos que nada acontece efetivamente com ele. Dizem alguns, que por isso mesmo as chances são grandes de que ele volte a entrar em erupção logo, logo.
Bem, não foi dessa vez, não enquanto estávamos lá almoçando e, depois, tirando uma preciosa sesta.
Não demoramos muito para seguirmos caminho outra vez. Chegamos em Quito no finalzinho da tarde. Quem nos aguardavam por lá era o querido casal Guido e Sônia, amigos da mexicana Alexandra que conhecemos em Lima. Mundo pequeno, não é mesmo?
Tivemos muita sorte de ficarmos hospedados na casa de um casal tão amável. Nos dias que se seguiram eu continuei mal do estômago e eles foram uns amores. Entre chás e comidinhas leves, fomos tratados como filhos. Mais que uma história de uma volta ao mundo em busca de sabores, nossa aventura tem sido um conto sobre o encontro de pessoas sensacionais. Obrigada papai do céu!
Fotos Lindas! Sigam em frente aventureiros!!!!!!
Valeu Rubens!!!