Dia 172 – 20 de Fevereiro – Terça-Feira: Muita comida e uma palavrinha aos alunos de gastronomia

Mantequilla é daqueles caras que conhece a cidade inteira e a cidade inteira o conhece. Não há uma só rua que não encontre alguém conhecido e que de longe grite por seu nome, faça alguma brincadeira, dê um aceno. Ele é natural de Riohacha e grande defensor das tradições do seu povo, em especial, as gastronômicas.

Depois de ter se formado em gastronomia em Bogotá voltou a sua cidade natal, abriu um restaurante e agora se dedica a dar aulas, ensinando técnicas culinárias aos futuros cozinheiros e chef de Guajira.

Foi em sua casa que nos hospedamos, ou melhor, na nossa casa, mas em frente a casa do chef. Nessa terça-feira acordamos cedo para continuar nosso recorrido gastronômico. Antes das sete e meia da manhã já estávamos adentrando a casa de uma das centenas de cozinhas familiares que vivem de quentinhas. Sim, ela estava fazendo arepas, mas era apenas para acompanhar o prato principal do café-da-manhã: escabeche de peixe. Repito, isso às sete e meia da manhã.

comida de rua
Escabeche de peixe com arepas…às sete e meia da manhã

Provamos o peixe que estava muito saboroso mesmo, mas deixamos que Mantequilla se deliciasse com ele. Antes disso já havíamos parado em outro local para provar arepa frita de pescado. Nada de pão com manteiga por aqui!

comida de rua na Colômbia
Arepa de pescado numa mão, um tinto na outra: café-da-manhã colombiano

Depois do café-da-manhã ultra reforçado, fomos trabalhar um pouco e, depois do almoço, acompanhamos Mantequilla em sua aula de técnica culinária. Lá ele convidou Vinicius para falar da profissão e do nosso projeto. Foi uma experiência e tanto poder dividir o que ele sabe e um pouco do que estamos aprendendo com esses jovens que escolheram a cozinha como escritório.

palestra na Colômbia
Conselhos de quem prova o mundo

Nesse mesmo dia Mantequilla nos brincou com uma preparação que levou ingredientes bem locais. Chivo ao molho de aceituna, ou melhor, carne de cabrito ao molho de azeitona, que em Guajira é uma fruta que se parece com o que nós conhecemos por azeitona, mas o sabor é totalmente distinto.

O final do dia teve mais arepa, carimañola e cerveja. Era nossa despedida da cidade festiva do extremo nordeste da Colômbia e que nos tinha presenteado com tantos sabores distintos.

Para ver um pouco do que provamos pelas ruas de Riohacha, Colômbia, é só dar o play!

 

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