Levantamos acampamento cedinho para não perdermos um segundo. Queríamos explorar as cavernas durante a parte da manhã e seguir viagem à tarde. E assim foi.
A primeira parada foi na Caverna Terra Ronca e nem precisou caminharmos muito para vermos que a decisão de ter passado por ali tinha sido acertada. A caverna tem uma abertura enorme e é cortada por um riozinho. Conforme adentrávamos a caverna, a luz ficava pra trás dando lugar às formações rochosas que levaram anos e anos para chegarem naquele estado em que tivemos a oportunidade de ver.
É importante dizer que por razões financeiras nós fomos sem guia, mas que o serviço deles é recomendado, principalmente se você for com crianças, tiver medo de escuro, for meio desorientado ou não tiver carregando equipamento para iluminar o lugar.
É claro que além disso o guia irá fazer toda uma explanação sobre o lugar que deve ser demais. Nós nos contentamos em apreciar a beleza que estava ali bem diante dos nossos olhos, a lente mais perfeita todas, que nos mostra nuances na escuridão que câmera nenhuma consegue captar.
A mesma experiência tivemos na Caverna Angélica, mas ali tivemos um plus. Um banho de rio depois da exploração. A água estava geladinha, mas foi até bom! O sol que brilhava no céu azul, sem nuvens, já trazia muito calor. Era quase meio dia!
Almoçamos em São Domingos, uma cidade pequenininha, que serve de sede aos que vão ao Parque Terra Ronca. Nossa parada se resumiu ao almoço mesmo. Saímos das estradas de terra e pegamos asfalto por umas quatro horas até chegarmos em Barreiras, a maior cidade do oeste baiano.
Como era feriado, a cidade estava tranquila. Quem nos recebeu por lá foi o Solar das Mangueiras, um hotel grande, com piscina e ampla área de recreação. Fabiana, a gerente do hotel, foi ultra receptiva ao nosso projeto e mais uma vez pudemos provar da hospitalidade do povo brasileiro!