Dia 185 – 5 de março – Segunda-Feira: Chegando ao país de n. 4 – Panamá!

Chegou o dia de nos despedirmos da nossa família e seguir viagem. Nosso vôo saiu de Cartagena com destino à Cidade do Panamá antes das sete da manhã. Enquanto nosso carro seguiu para a cidade portuária de Colón, nós fomos para a capital do país.

Chegando lá pegamos um ônibus até o bairro de Vista Hermosa, onde vivem Edwin e Diana, um panamenho que fez universidade com o Vinicius no Brasil.

Pelo trajeto de ônibus que durou cerca de trinta minutos pagamos impressionantes U$,025 para cada um. Aliás, para utilizar o transporte público na Cidade do Panamá é preciso ter um cartão específico. Como não o tínhamos, uma mulher acabou passando seu cartão e não queria aceitar que a ressarcíssemos. Verdadeiramente gentil, nossa primeira impressão do povo panamenho foi super positiva. Depois de alguma insistência, ela aceitou nosso dólar. Ah, a moeda corrente no Panamá é a balboa, mas a exemplo do que acontece no Equador, a economia é dolarizada e o valor da balboa é o mesmo do dólar americano.

Na decida do ponto de ônibus demos de cara com uma padaria e logo nos aventuramos a conhecer os primeiros sabores do Panamá. Provamos queque, um biscoitão como nosso pão de mel, com sabor de gengibre; canelitas, folhado de canela com passas; donuts rellenos, como o nosso “sonho” recheado com creme de confeiteiro. Além dos doces também provamos empanadas de carne, que aqui são, em geral, de massa folheada.

Canelita, massa folhada com canela e passas

Chegamos à casa de Edwin no meio da manhã, quando o sol já estava alto e calor era intenso. Quem nos recebeu foi Diana, já que o colega de Vinicius estava viajando e viria nos próximos dias.

Donut Relleno, massa frita recheada com creme de confeiteiro

O casal viveu cerca de dois anos no Brasil depois que tiveram sua primeira filha, então Diana arranha bem o português. E disse que sente falta do Brasil, mas que no Panamá a segurança é maior, o custo de vida é menor, além de receberem em dólares.

Passamos o dia conhecendo um pouco mais da família de Edwin e suas duas filhas lindas, a Sofia e a Luana. Fomos inclusive buscar Sofia no colégio. Havia sido o seu primeiro dia de aula do ano e acompanhar esse momento foi bem interessante. Os pais na porta do colégio ansiosos aguardando os filhos saírem. As crianças uniformizadas vindo ao seu encontro com um sorriso no rosto. Um abraço apertado e os ouvidos bem atentos para ouvir todas as novidades do primeiro dia de aula… o nome da professora, os novos amiguinhos, as tarefas para o dia seguinte.

Para nós que não temos filhos, mas que adoramos crianças, foi super legal. Poder compartilhar esses momentos com as famílias de outros países é um verdadeiro presente. Conhecer os costumes, a rotina, o que comem, como se vestem, como são educados, no que acreditam, tudo isso torna nossa viagem muito mais rica.

Acabamos indo descansar muito cedo já que havíamos acordado às quatro da manhã para pegar o avião. Havia a previsão de pegarmos nosso carro no dia seguinte, mas recebemos a confirmação de que só poderíamos fazê-lo na quarta-feira. Ficamos um dia a mais sem nossa casinha…

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