Dia 168 – 16 de Fevereiro – Sexta-Feira: Muita estrada para chegar ao Caribe Colombiano

Enquanto o sol surgia atrás dos montes, recolhíamos as roupas estendidas na lateral do carro no dia anterior. Não, elas não secaram o suficiente e por isso foram parar no varal improvisado dentro do carro.

Seis e meia da manhã já estávamos na estrada. O café tomamos no caminho. Entre obras na rodovia e inúmeros pedágios, dividimos a boleia e seguimos em direção à Santa Marta, um dos destinos de férias preferidos dos colombianos.

Santa Marta fica no extremo norte da Colômbia, próxima de Cartagena. Vimos algumas fotos fantásticas da praia de Santa Marta e queríamos ver de perto o mar azul do caribe.

No meio do caminho uma paradinha para um almoço rápido em um restaurantes simples à beira da estrada. O preço? Algo em torno de R$12,00.

Carne de porco com arroz, maionese de beterraba e banana verde frita

Chegamos na praia lá pelas três das tarde. Fomos direto à praia de Taganga, uma baia de águas claras, calminhas, mas também de muita pobreza. Quando pensamos em mar do caribe já nos vem em mente muito luxo, iates e coisas do tipo. Não foi o que encontramos nessa parte do caribe colombiano. Num primeiro olhar parecia mais uma praia pouco conhecida e recém povoada.

Tangagá, no caribe colombiano

Num olhar mais apurado, entretanto, notamos a grande quantidade de albergues e hotéis o que indicava a alta presença de turistas. Acabamos ficando no estacionamento de um desses hostals , podendo usar toda a sua estrutura. Ali vários franceses e alemães se refugiavam do frio glaciar que faz na Europa nessa época do ano.

A combinação de sol, calor, preços baixos (para os europeus) e a proximidade entre a Europa e Colômbia atraem os turistas que lotam as praias caribenhas. A ausência de investidores e infraestrutura no local permanece uma incógnita para nós.

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