[Esse post foi publicado fora da ordem cronológica, sorry!]
Calor em Ibarra. Frio na Laguna de la Cocha. Sol forte de dia. Vento gelado à noite. Chuveiro sem água quente. Condições perfeitas para desenvolver um belo resfriado seguido de tosse constante!
Dessa vez foi Vinicius a vítima das mudanças climáticas. A quarta-feira acabou sendo de descanso integral pra que ele pudesse melhorar e recuperar as energias.
Remédio de oito em oito horas, alho cru, chá de limão, mel e gengibre… tratamento intensivo para esse cara que quase nunca fica doente, mas que dessa vez acabou sendo vencido pela gripe.
Ainda bem que estávamos abrigados na casa de Don Hernán. Como já havia dito, ele é membro ativo do Slow Food Colômbia e simplesmente adora cozinhar. Pra ter uma ideia, ele acorda cedo e prepara o café da manhã para a família todos os dias da semana. Sempre tem algo diferente, um omelete, uma salada de frutas… e sempre vem empratado, com muito capricho e amor.
Dá gosto começar o dia assim!
E na hora do almoço a coisa não é diferente. A comida é servida um a um já empratada, com muita, muita dedicação. E que sabor! Hernán preparou arroz e feijão, e não havia nada melhor no mundo para comer naquele dia chuvoso… comida afetiva, caseira, preparada com carinho e que nos remeteu imediatamente ao Brasil.
Se gratidão pudesse ser contabilizada em água, a soma dos oceanos não seria suficiente para representar nossa alegria pelas situações, pessoas e dádivas que a vida tem nos proporcionado.
Compartilhar refeições com famílias generosas e afetuosas, que cultivam o respeito pelo alimento, tem sido pra gente o melhor dos presentes nessa volta ao mundo.