O primeiro dia útil do ano rendeu muito trabalho. Era nosso último dia na casa de Márcio e Vânia. Aproveitamos para colocar a vida em dia e compartilhar as últimas horas com essa família acolhedora e super divertida.
O dia passou voando e quando vimos já era finalzinho da tarde. Recebemos convite do casal para conhecermos Barranco, o bairro mais boêmio da cidade.
Lá nos fomos até um barzinho. Como era terça-feira o movimento era fraco, mas os restaurantes em volta estavam bem cheios, alguns com filas. O lugar era agradável, com exceção do preço dos drinks. Um cuba ou um pisco por 29 solis! Caramba! Não deu para tomar mais que um!
Fora isso a noite foi muito agradável. Vânia e Márcio são muito engraçados e nos fizeram rir (e chorar) algumas vezes. Com sotaque baiano nos contaram muito de como é viver em um país diferente, como foi a adaptação, com o Peru é seguro se comparado ao Brasil. De fato nos sentimos muito seguros por aqui.
Na hora de irmos para casa, um pouco de emoção!
Uma viatura da polícia nos seguiu, ligou a sirene e pelo megafone mandou a gente encostar. Como nos filmes. Segundo os brasileiros nos disseram, por ser um bairro com muitos barzinhos e restaurantes a polícia costuma sempre estar por ali para fazer o bafômetro. No Peru, há um limite tolerável de álcool para que se possa dirigir sem infringir a lei.
O que nos disseram também, e aí foram os próprios peruanos que nos contaram em outra ocasião, é que esses policiais especificamente agem esperando propina. Dão algumas indiretas para que recebam algum dinheiro em troca de deixar o pessoal seguir sem complicação. O país até pode ser mais seguro que o Brasil, mas em matéria de corrupção – lamentavelmente – deve haver um empate técnico.
A nossa sorte é que Vânia é quem estava ao volante, a única que não havia bebido álcool… Viram os documentos e em seguida nos liberaram sem qualquer complicação. Foi só pra dar emoção!