Passamos a manhã trabalhando no posto em que dormimos. Aliás, não no posto, mas no restaurante do hotel que ficava ao lado do posto. Internet e mesa de apoio… era tudo o que precisávamos.
As horas passaram voando e logo era meio dia. Almoçamos ali mesmo, no restaurante de beira de estrada que nos cedeu estrutura para nossos afazeres. Pedimos um menu por 9 solis e nos foi servido um prato de sopa de galinha pra ninguém botar defeito e um prato com carne de pane, arroz, batata e ervilhas.
A comida aqui no Peru é mais barata que no Brasil. Em geral dividimos um prato ou um menu porque vem sempre bem servido. Os preços em estabelecimentos simples ou medianos não ultrapassam 15 solis. Já chegamos a pagar 4 solis por um prato, 6 solis por um menu… praticamente não vale a pena cozinhar por aqui.
Mas… a gente gosta de cozinhar e sente falta! Por isso, antes de seguirmos em direção à Paracas, passamos num supermercado em Pisco.
Foi o primeiro grande mercado que entramos aqui no Peru já que aqui, como já relatamos, a cultura das tiendas, pequenas vendinhas com algumas pucas prateleiras de produtos, é muito forte.
Mais uma vez pudemos constatar que a comida é mais barata aqui que no Brasil. A bebida então, nem se fala. Por 69 solis era possível comprar duas garrafas de whisky red label.
Nos abastecemos de comida e outros produtos que dávamos falta e seguimos para a Reserva de Paracas, uma região de deserto no litoral do Peru. Praia, montanhas de areias (acho que não posso chamar de duna, já que a areia é super grossa e nem sai do lugar rs) e várias espécies de aves, como flamingos, pelicanos e gaivotas.
Paramos nosso carro de frente para o mar, num local onde os gringos se reúnem para praticar kitesurf. Ali nem parecia que estávamos no Peru. Para todos os lados o que se escutava era uma mistura de inglês, alemão, francês…
Ajeitamos as compras nos armários da nossa casinha e começamos a preparar um delicioso jantar com a alcachofra que pagamos 1,50 solis. Ainda fizemos batatas fritas com as deliciosas batatas andinas que ganhamos de Edilberto, lá de Ayacucho.
A noite caia, o vento soprava forte e o frio da região desértica se fez presente. Nos recolhemos e a internet do lugar nos permitiu assistir um filme no computador. Arrisco a dizer que estamos, de fato, bem adaptados a essa vida overlander.
🙂