Dia 166 – 14 de Fevereiro – Quarta-Feira: 10 dicas simples de quem vive na estrada

Para quem está pensando em viajar de carro

O dia amanheceu mais fresco, mas não havia esperança que a temperatura ficasse agradável pelo resto do dia. Logo o sol despontou e mesmo ao redor das árvores o calor foi acendendo rapidamente no termômetro.

Ficar ou não ficar em Honda? Partimos ou aproveitamos a estrutura do Hotel Rural que de tão bonito serviu de locação para gravação da novela?

Parece bobo mas encontrar soluções simples para pequenas questões do dia-a-dia faz parte de uma volta ao mundo o tempo todo: onde estacionar, em qual restaurante de beira de estrada parar para almoçar, comprar ou não a fruta que te oferecem no semáforo, guardar ou não o vidro de conserva vazio.

Com quase seis meses de estrada, aprendemos algumas coisas que tem funcionado pra gente (e pode ser que funcione pra você também). Se achar interessante, tome nota:

1- não deixe de provar a comida de rua, mas há sempre locais mais limpos do que outros;

2- na dúvida se você precisa de algo que te oferecem, não compre. Se a dúvida surgiu é porque certamente não é necessário;

3- só compre frutas ou perecíveis suficiente para os dias em que não terá acesso a um local que venda esses alimentos. No carro eles ficam mais expostos às variações de temperatura e estragam com facilidade;

4- sempre tenha um par de chinelos por perto;

5- receba os policiais com um sorriso no rosto, seja gentil e cordial. Na maioria dos casos eles só estão fazendo o trabalho pelo qual são pagos;

6- deixe à mão: cola de alta fixação, fita adesiva, braçadeiras e alicate;

7- tanto faz a fila do pedágio que você for pegar. Não há muito como prever qual motorista já está com o troco separado ou qual a agilidade do atendente;

8- seja onde for, sempre leve papel higiênico;

9- passe protetor solar;

10 – seja otimista: isso fará toda diferença na sua aventura!

Decidimos ficar no Hotel para trabalhar. Mesmo sem internet, mesmo com calor, mesmo com mosquitos tentando sugar todo o nosso sangue, a tranquilidade, a cordialidade da dona (que não nos cobrou nada para ficarmos ali), as mesinhas com tomada e um chuveiro (com água gelada) a disposição nos pareceu vantajoso.

E foi. À noite, um mar de vagalumes fizeram do campo de futebol do hotel um espetáculo natural sem igual. Tem coisas que só acontecem em alguns lugares, não há como negar. Nem Paris, nem Nova Iorque poderiam nos oferecer tal experiência. Assim, se pudermos dar mais uma dica, acrescente à lista acima:

11 – aproveite o que cada lugar te oferece de melhor!