Acordamos às quatro e pouco, com o sono super em dia. Deu tempo de fazermos um cafezinho e, sem muita demora, já estávamos sentados nos bancos da frente com a expectativa de um grande dia, de um dia cheio de adrenalina.
Os primeiros quilômetros foram de estrada asfaltada, o que garantiu que seguíssemos seguros ainda na madrugada escura.
Por volta das seis, quando o sol laranja feito uma bola de fogo começou a despontar no horizonte, a estrada de terra apareceu. No início ela parecia um tapete, mas logo depois os buracos deram as caras. Ainda bem que tiramos as bikes! Até então o barro estava bem seco e nenhum sinal de lama.
Atravessamos a balsa em Igapó-Açu e seguimos apreensivos na espera pela lama tão noticiada.
Entre buracos, asfaltos mal feitos e pontes em estado precário, a lama não apareceu! A maior dificuldade que enfrentamos – fora o cansaço de horas e horas de estrada – foi a espera pelo conserto da cabeceira de uma ponte, o que não demorou mais que vinte minutos.
Melhor assim. O percurso foi demorado, mas a paisagem era uma das mais bonitas que vimos na viagem até agora. A Floresta verdinha, os igarapés, os riozinhos… tudo muito bonito.
Fizemos uma parada quando o tanque chegou na reserva para abastecermos com o diesel extra que levamos.
Depois foi só chegar na cidade de Humaitá, completar o abastecimento e seguir pelos 200 quilômetros de estradas faltantes até Porto Velho, Rondônia! Nesse trecho a estrada é bem boa, uma reta infindável de asfalto.
Chegamos às cinco da tarde, super cansados, mas felizes por não termos pego nenhuma complicação em doze horas de viagem!
Assista ao nosso vídeo do YouTube onde mostramos um pouco dessa nossa travessia clicando AQUI!