Belém ainda tinha muito a oferecer, mas apesar de termos “todo o tempo do mundo”, o mundo é muito grande! Temos consciência que poderíamos ficar três anos só pelo nosso imenso Brasil e ainda assim não teríamos conhecido, nem provado todos os sabores da nossa terrinha. Já estávamos atrasados segundo nosso planejamento inicial. Estamos no Brasil mais tempo que o previsto.
Bem, naquele domingo saímos exatamente às 5:10 da manhã do posto onde dormimos. Nosso destino era Altamira, no meio do caminho entre Belém e Santarém, de onde pegaríamos o Barco para nos levar até Manaus. Foram doze longas horas de viagem, quase seis pela transamazônica. Um pequeno de terra, mas a maior parte de asfalto.
Almoçamos na estrada, em um restaurante a quilo na cidade de Novo Repartimento que servia até pequi!
Passamos pela tão combatida Usina Hidrelétrica de Belo Monte e pegamos uma balsa para atravessar o rio Xingu.
Antes que chegássemos em Altamira encontramos um posto de gasolina calmo, com funcionamento vinte e quatro horas e banheiros limpos. Resolvemos ficar por ali mesmo com receio de não encontrar algo do tipo na cidade.
Mesmo cansados, ainda preparamos a linguiça de porco feita no dia anterior, com um arrozinho e a farinha carinhosamente dada por Hilda quando partimos da sua casa no sábado à noite.
Depois era hora de descansar. No dia seguinte teríamos ainda muito chão pela frente.
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