Nossa passagem por Sergipe foi relâmpago. Tínhamos combinado de pousar em Aracajú, na casa de um amigo de Vinicius, mas não conseguimos contato com ele.
De toda forma conseguimos curtir um pouco da capital. Pela manhã fomos à praia e pudemos provar o tradicional caranguejo. Aquele que vem inteiro, com um martelinho de madeira para abrir.
O pessoal diz por lá que abrir caranguejo é terapêutico. De fato, sentar à beira mar, sem hora para compromissos, comendo caranguejo e bebendo uma cerveja gelada é bem terapêutico!
Ao meio dia almoçamos em um restaurante na orla, comida a quilo, lotado. Restaurante do pessoa de Aracajú mesmo. Seria uma boa oportunidade pra ver o que eles comem no dia-a-dia. Havia sarapatel, peixes variados, mas de diferente, que ainda não havíamos provado, comemos o pastel de Aratu, o caranguejo azul do Sergipe. Apesar de gostoso, o coentro em excesso não deixou que sentíssemos o gosto original do caranguejo.
Depois do almoço pegamos estrada sentido Alagoas. Na divisa dos Estados cruzamos a balsa para chegar na cidade charmosa de Penedo.
Já era tarde e precisávamos encontrar um lugar para dormir. Fomos em busca de um hotel, já que camping não havia. Passamos pelos dois hotéis/pousadas que ficam no centro da cidade e esbarramos em uma dificuldade. Os hotéis não tinham Aestacionamento fechado. Os carros ficam na frente dos hotéis.
A ideia então era seguir mais adiante e tentar achar algum posto de gasolina 24 horas. Nas nossas andanças encontramos um pequeno hotel bem em frente a um posto, igualmente sem estacionamento. O posto não era 24 horas, mas tinha um vigia noturno que revezava entre olhar o posto e a pousada.
Conversamos com o pessoal da pousada que gentilmente permitiu que passássemos a noite na frente do hotel. Ainda nos ofereceram um banheiro com chuveiro. Pronto. Tínhamos tudo o que precisávamos.
Abrimos nossa casinha, fizemos nosso jantar dentro do carro, lemos um pouco e, apesar da rua movimentada, conseguimos dormir tranquilamente.